Educação ambiental: a gestão do lixo urbano
Grupo: Ana Luíza de Alvarenga Barros, Bernardo Salomão Alberto Santos, Glauber Vinicius de Oliveira, Iltamar Alves da Silva, Ivy Joseane Icarai, Karolina Campos Marçal, Samuel Buzato Conti*
Para um mundo melhor, ter boas práticas ambientais como reciclagem, uso consciente da água (evitando o desperdício), entre outras, é muito importante e necessário no desenvolvimento de uma responsabilidade e sensibilização em relação ao meio ambiente. Elas inspiram a mudança de valores e comportamentos na busca de soluções para os problemas ambientais. A produção, consumo e descarte compõem um ciclo que nunca se fecha e movimenta-se tão rápido quanto o nosso consumo em geral. Não dá tempo de pensar em comprar ou não, os resíduos estão à nossa volta. É necessário que se tenha criatividade!
Aí que entra a coleta seletiva e a reciclagem, práticas necessárias ao desenvolvimento ambiental sustentável no Brasil. O mais importante é a conscientização da população. Existe até uma boa política que se refere à utilização dos 3 R’s (Reduzir, Reutilizar e Reciclar), porém ela deve ser colocada em prática. A coleta seletiva é uma das alternativas mais eficientes para reduzir o lixo, além de ser uma forma de contribuir para os catadores de materiais recicláveis.
Você sabia que todo material que pode ser reciclado, além de diminuir a quantidade de rejeitos, reduz a emissão de poluentes para a atmosfera, evita a propagação de doenças e, até mesmo, de enchentes nas cidades em épocas de fortes chuvas, além de promover uma melhoria estética das cidades? E sabe, também, qual o real destino de todo o lixo produzido pela sua cidade?
Quando separamos nosso lixo, evitamos que os resíduos sejam destinados aos aterros sanitários, e garantimos a reciclagem e a reutilização, preservando assim os recursos naturais e evitando a contaminação no solo, ar e rios. A coleta gera mais saúde (com o descarte correto do lixo), gera mais empregos e dinheiro (decorrentes de menos gastos com a limpeza urbana, saúde pública, controle de poluição, e economia na construção de aterros sanitários) e, por fim, gera educação para a população, principalmente para as crianças, ajudando na conscientização e na formação de novos profissionais.
Porém, infelizmente, a reciclagem do lixo não é realizada em função de uma coleta seletiva eficiente, por falta até mesmo de informações adequadas a população e do descarte em lugares impróprios. Sendo assim, o destino adequado para o lixo urbano é o aterro sanitário. O aterro sanitário possui uma estrutura para tratamento dos gases e chorume, dirigido por profissionais qualificados na área. Existe também a incineração dos resíduos, porém é um método muito caro, sendo inviável na maioria dos casos.
Portanto, por meio de algumas simples atitudes e mudanças de comportamento, todos os habitantes podem colaborar para reduzir a produção de lixo. Saiba que uma simples garrafa PET, após passar por um processo de reciclagem, pode ser transformada em vassouras, tecidos, madeiras plásticas e muito mais. As latas de alumínio acabam gerando uma renda extra para catadores de lixo. E o próprio descarte correto de lixo orgânico pode ser transformado em adubo para agricultura e em energia
Você tem um papel importante nessa história. Coloque os plásticos, papéis, vidros e metais no lixo seco. Separe os restos de alimentos e outros materiais orgânicos no lixo úmido. Isso facilita o trabalho dos catadores, gera empregos e poupa os recursos naturais. Mude de atitude!
* alunos da disciplina de Sustentabilidade Organizacional, do curso de Administração da PUC Minas Coração Eucarístico, orientados pela Prof.ª Dr.ª Andréa Alcione de Souza
IMAGEM DESTACADA
FLICKER. Disponível em: <https://www.flickr.com/photos/celiacerqueira/5818342156/sizes/m/>
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